Há uns tempos atrás fomos ver a Mariza. Ela actuou no Barbican no âmbito do Festival Atlantic Waves. É um festival que promove a musica portuguesa e lusófona, que trouxe outros artistas de nomes igualmente importantes, tais como o Rodrigo Leão, a Mafalda Arnauth, entre outros.
Eu já gostava da artista em causa, ao contrário de muita boa gente "alforrequiana", mas devo dizer que o espectáculo dela me surpreendeu pela positiva. Embora de ar distante, soube promover alguma intimidade com o público. Foi dialogante, boa faladora da língua de sua majestade e brindou-nos com um humor saboroso.
E brindou-nos com uma sonoridade que ora foge, ora reencontra o puro fado. Tristeza e alegria, harmonia constante. E a percussão foi um espectáculo dentro de outro espectáculo. Bem como o viola portuguesa (de apenas 19 anos...)
No fim do espectáculo, subscrevo a afirmação:
'When Mariza sings, time stands still. Every word is sung with intense concentration, every note hit flawlessly. When she pauses for dramatic effect, we are all with her.' Charlie Gillett, BBC Radio 3.
A fama da Mariza por estas bandas é tão assinalável que os cartazes do seu espectáculo em Londres, fizeram sucesso entre os ladrões de cartazes do metro da capital inglesa.
Deixo uma última palavra para o Barbican. É um espaço de cultura já com alguns anos mas não deixa de ser grandioso. Pelo que me apercebi, tem vários tipos de espectáculos (concertos, teatro, por aí fora) e espaços de restauração na zona exterior. Bem agradável.
Até ao próximo cartaz cultural!
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